Postada em 26/09/2018
NEGOCIAÇÕES COLETIVAS: ANO DIFÍCIL

Em ano complicado, seja pelos efeitos da Reforma Trabalhista, ou ainda pelo índice da inflação medido pelos órgãos do governo, que não representa o que realmente afeta os salários dos trabalhadores, as tratativas com os sindicatos patronais tem sido ainda mais difíceis, com contrapropostas que apresentam reajustes aquém da inflação e, até mesmo, que pretendem a redução ou retirada de benefícios conquistados pelas categorias.

 

As categorias com data base em maio, como Casa Lotérica, Representantes Comerciais, Arquitetura e Engenharia entre outras, sofrem com o índice de inflação de 1,69% e este tem sido um complicativo na busca de uma reposição digna, além dos impactos da maldita Reforma.

 

Já em agosto, com os reflexos da greve dos caminhoneiros, o índice medido é de 3,61%, que é a base para a negociação das categorias de Contabilidade e Assessoramento, Advocacia, Cobrança, Consórcio entre outras, que não diferente das de maio, ainda continuam sem definição.

 

Com este cenário e sem ter a finalização das negociações em setembro, e com o objetivo de não gerar passivos, recomendamos às empresas que seja aplicado pelo menos, 4% de reajuste para as categorias de agosto e 2% de reajuste para as categorias de maio, até que as negociações venham a ser finalizadas.

 

O efeito claro da Reforma Trabalhista está sendo sentido, mas seguimos resistindo e lutando pela manutenção dos benefícios e a correção salarial com aumento real dos salários, buscando assim a recuperação do poder de compra e da melhor qualidade de vida dos trabalhadores que representamos.

 

 

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