Foi realizada no dia 11 de novembro, a 6ª Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília. Promovida pelas Centrais Sindicais, a marcha deste ano contou com mais de 50 mil trabalhadores que vieram de todos os estados do país. A principal reivindicação da Marcha desse ano foi a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. A PEC 231/95, que prevê a redução da jornada de trabalho e a elevação da hora-extra para 75% sobre o valor normal, já foi aprovada pela Comissão Especial da Câmara e aguarda votação em Plenário. A redução da jornada vai gerar mais empregos e contribuir para que o trabalhador tenha mais tempo para a família, para o lazer e a qualificação profissional. Estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra que com a redução da jornada serão criados cerca de 2,5 milhões de novos postos de trabalho no país. A Marcha da Classe Trabalhadora também defendeu o pré-sal, exigindo o Monopólio da União sobre o petróleo por meio da Petrobrás; votação do PL 01/07 que efetiva a política de valorização do salário mínimo; aprovação da PEC 438/01 contra o trabalho escravo; ratificação das Convenções 151 (sobre a garantia de negociação no serviço público) e 158 (que coíbe as demissões imotivadas) da OIT; e a retirada dos PLS de terceirização 4302/98 e 4330/04.