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As justificativas para precarizar as relações de trabalho e reduzir de forma significativa os direitos dos trabalhadores com a reforma trabalhista eram: GERAR EMPREGOS E PROMOVER SEGURANÇA JURÍDICA.
NEM UMA COISA E NEM OUTRA ACONTECEU.
As empresas não conseguem aplicar as novas regras, que são confusas e inseguras do ponto de vista jurídico. Muitos sindicatos patronais tentam replicar as regras da reforma em convenções coletivas, tentando garantir segurança na aplicação.
O desemprego que assola o país chega a números alarmantes. Segundo o IBGE, (números de agosto/19), mais de 12,6 milhões de brasileiros estão desempregados. Aliado a isso, temos mais 24,2 milhões de pessoas trabalhando na informalidade, sem a segurança do registro em carteira.
Infelizmente não há nenhuma política séria do governo para reverter este quadro lastimável.
Novamente, de forma maliciosa, a justificativa de gerar emprego foi apresentada na reforma da previdência, mas agora, em vias, de ser aprovada no Senado Federal, os defensores da mesma já dizem que isso não ocorrerá.
A crise econômica abala o país, e o governo parece desnorteado e incapaz de reagir.
Usa uma retórica de viés ideológico e a todo momento interfere nas relações de trabalho, buscando enfraquecer os Sindicatos, tentando intimidar as mobilizações de trabalhadores e o poder de transformação que esta massa unida representa.
Neste momento não há outro caminho. Os trabalhadores precisam fortalecer seus sindicatos e resistir e lutar para manutenção dos direitos conquistados ao longo de todo o tempo.
Estamos no limite!