Representantes das Centrais Sindicais, entre elas a CSB, à qual o SEAAC é filiado, se reuniram nesta segunda-feira (13) com o Secretário de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo, Jorge Lima, para reivindicar o reajuste do salário mínimo de São Paulo, que hoje é R$ 1.284,00.
A proposta das Centrais tem o objetivo de corrigir o valor do piso estadual, levando em consideração a inflação do período, a compensação de perdas e o percentual de correção da cesta básica.
Apesar de ter sido reajustado em abril de 2022, o salário mínimo de São Paulo ainda está abaixo do piso nacional (R$ 1.302,00) e de outros estados como Paraná (1.731,00), Santa Catarina (R$ 1.521,00) e Rio Grande do Sul (R$ 1.443,00), que mantiveram uma política de reajuste ao longo dos anos e, assim, ultrapassaram o mínimo paulista.
Por outro lado, São Paulo é o estado com o maior PIB do país, o que deveria ser refletido na renda de seus trabalhadores, argumentaram os sindicalistas.
A CSB foi representada no encontro pelo vice-presidente Paulo de Oliveira, que é também Presidente do SEAAC, que destacou a importância da valorização do trabalho e da renda para o desenvolvimento do estado: “O reajuste do salário mínimo de São Paulo é uma questão de justiça social e de estímulo à economia do estado, já que aumenta o poder de compra dos trabalhadores e contribui para a redução das desigualdades”, disse.
O secretário Jorge Lima se colocou à disposição para levar a proposta ao governador do Estado, Tarcísio de Freitas, e se comprometeu a realizar outras reuniões com as centrais para chegar a uma proposta final.
Os dados apresentados na proposta foram organizados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que também participou da reunião.